segunda-feira, 11 de maio de 2009

A organização e método de ensino


Normalmente, a maioria dos jovens tem dificuldade de como organizar o tempo de estudo, bem como o método que utiliza.

Isso pode acontecer muitas vezes por não serem instruídos adequadamente. É minoria o número de jovens que fazem algum tipo de auto-avaliação para saber se está organizando seu tempo de maneira adequada, se é interrompido nas horas de estudo, se tem lugar fixo dentro de casa para estudar, dentre outras coisas que facilitariam para os pais a observarem e saberem onde está a dificuldade dos filhos em compreenderem e assimilarem o conteúdo escola.

Com esse tipo de avaliação e sabendo onde está a falha, fica mais fácil detectar e corrigir, ao menos, esse tipo de deficiência no aprendizado.
O tempo e o método de estudo podem ser corrigidos de várias formas: Pode-se estipular um tempo mínimo de estudo para cada matéria; não ser interrompido com chamadas de amigos ou telefonemas; não utilizar o computador e nem a televisão durante o período de estudos. Estes são exemplos simples que podem ajudar muito na melhoria dos estudos.

Se todos os jovens estipulassem a si próprios um método, ficariam muito mais satisfeitos com as notas e não precisariam se “matar” para prestar um bom vestibular, conseguindo, assim uma colocação em uma ótima universidade, tudo é uma questão de hábito.

Por Paloma Gassmann Herrera - 15 anos - Estudante

segunda-feira, 4 de maio de 2009

SEGURANÇA EM CONDOMÍNIOS – UMA QUESTÃO MAIS PROFUNDA DO QUE SE IMAGINA


Não há como tratar do assunto de segurança sem falarmos da violência, da questão social, econômica e política do país. Na verdade tudo isso já sabemos e conhecemos, mas, não enxergamos nossas posições em todo esse contexto.

Lembro-me quando ainda adolescente que viajava para o interior paulista (Ourinhos, Ibirarema, Assis) onde a população toda se conhecia, tratavam-se pelos apelidos e dormiam de portas abertas.

"Aliás, ainda naquela época mesmo na capital
paulista existiam bairros tranqüilos
e outros violentos. Só que a
violência tinha outros motivos e causas."
.
Muitas vezes nos perguntamos onde erramos, quando olhamos para trás e percebemos que a evolução humana não foi tão boa assim, ao ponto de nos trancarmos em nossos próprios lares.

A resposta está nas relações humanas, individualistas e muitas vezes egoístas, pois, pensamos em nossos problemas, quando pensamos, e pouco nos preocupamos com os problemas alheios, mesmo que sejam referentes à nossa própria comunidade.

Percebemos nosso egoísmo em algumas atitudes, como por exemplo: quando não nos preocupamos com o desperdício de água, energia elétrica, alimentos; quando achamos que só o governo é quem tem que cuidar da questão social e viramos as costas para o vizinho ou amigo para problemas simples, como ouvir um desabafo; ou, ainda, quando achamos que somente os professores é quem têm a obrigação de educar nossos filhos.

A questão sócio-econômico que atravessamos é tão grande, que por mais que as autoridades se esforcem não terão como controlar todos os pontos vulneráveis, a ponto de tomarem medidas necessárias, porém, paliativas para soluções do problema, como por exemplo a Lei Seca, o Toque de Recolher em alguns municípios, entre outras determinações legais, que no fundo são necessárias, mas, que somente atacam o efeito e não a causa.

Toda essa história que introduzi acima foi para demonstrar algo que percebi quando tive meu primeiro contato com condomínios, há mais de 20 anos.

Percebi naquela época que pessoas que sempre se deram bem, enquanto moravam em casas das ruas dos bairros, tradicionais ou não, que abriam suas portas para os vizinhos, que observavam seus filhos na rua, que se sentavam ao final de um dia para tomar um café e jogar um pouco de conversa fora, quando mudavam para um condomínio trancavam-se.



Trancavam-se não só em suas residências, mas, fechavam-se para o mundo, como se ao fechar a porta do apartamento todos os seus problemas tivessem acabado ou, pior, que seus problemas tão somente se reduziam às áreas de suas unidades, pouco se importando com as áreas comuns.

Logo, percebi em uma leitura rápida, que tratamos o condomínio tal com tratamos o Governo, transferimos a responsabilidade para o administrador da cura de todos os males da administração, como se não fizéssemos parte de todo o sistema. Aliás, a cultura condominial seria um ótimo objeto de estudo para antropólogos e sociólogos, pois, a transformação de comportamento é, simplesmente, radical, entre os moradores de casas em comunidades abertas e estes mesmos moradores quando migram para condomínios fechados.

A partir desta leitura, não só eu, claro, como boa parte dos profissionais desta área observamos e concluímos que, para a vida condominial ser possível, seria necessário primeiro mudar o conceito de comunidade incutido na cabeça da população migratória em condomínios.

Porém, infelizmente, outros olhos também enxergaram essa vulnerabilidade, aproveitando-se das lacunas sociais criadas internamente, enxergando, assim, os condomínios como altamente lucrativo para pequenos furtos, roubos, seqüestros entre outros.

Conheci casos em que um morador agrediu fisicamente um porteiro por ter feito sua mãe esperar do lado de fora do condomínio até que fosse identificada. Qual seria então a reação deste mesmo condômino, se no prédio em que morava sua mãe o porteiro não tivesse o mesmo controle e deixasse alguém entrar sem a devida identificação, e fosse ela, a mãe, vítima?

Seguindo essa linha de pensamento, as empresas de segurança, administradores de imóveis e entidades de classe, procuram sempre focar 3 pontos, fundamentais para a segurança em condomínio.

O primeiro diz respeito à tecnologia à disposição para monitorar, controlar e coibir o acesso ou quaisquer eventos de natureza delituosa, abaixo descrevo alguns destes itens.

O segundo diz respeito à operação e uso destes equipamentos, seguindo sempre uma regra implantada para cada condomínio, pois, nenhuma comunidade é igual à outra, ou seja, tanto equipamentos, quanto procedimentos a serem implantados e seguidos, dizem respeito tão somente àquele condomínio em particular.

O terceiro e, talvez, o mais importante é a postura adotada por cada morador da comunidade condominial ao cumprir o regulamento interno do condomínio, bem como toda e qualquer norma de segurança adotada, inclusive com o uso correto de todo o aparato instalado para sua própria proteção.

Os primeiros e segundos itens, quando não funcionam, apenas adequamos, trocando equipamentos, treinando ou substituindo os empregados quando não atendem às expectativas do condomínio.

Porém, o terceiro item, que diz respeito ao morador, dificilmente se resolve com a mesma simplicidade, pior, só aplicar multas por falha no comportamento também não tem se mostrado uma solução eficaz, tampouco eficiente.

Assim, para que os condôminos enxerguem sua real responsabilidade e importância em todo o sistema implantado, deverá esse participar, diretamente, da implantação, devendo o administrador implantar uma cultura de reciclagem de informações, desde as crianças até os adultos, o que não é tarefa simples, mas, extremamente necessária para o sucesso do projeto.

Listo agora, alguns sistemas utilizados em condomínios, residenciais e comerciais, de apartamentos ou casas, mas, que para serem implantados depende de estudo de especialistas, pois, pode-se investir grande quantia em um moderníssimo sistema, que não atenderá às reais necessidades do condomínio, que são:
- CFTV – Tradicional circuito fechado de TV, composto por um sistema de gravação em HD ou Data Center (internet) e câmeras instaladas em pontos estratégicos, cujas imagens poderão ser disponibilizadas em aparelhos de TV nos apartamentos, como também diretamente na internet.
- Controle de acesso em portarias de pedestres ou de veículos – Por imagem (fotografias digitais); Biométrico (digitais de dedos); Crachás eletrônicos; Catracas com senhas digitáveis;
- Cercas elétricas, com choques pulsativos e sensores de presença com sistema infravermelho;
- Rádios comunicadores (HT´s) para comunicação entre os empregados do condomínio e entre porteiros de prédios vizinhos
- Vaga de pânico em garagem – exclusiva para uso quando o condômino já entrar rendido no prédio. Assim, quem parar na vaga já sinaliza para todo o prédio que está sob ameaça.
- Serviço de monitoramento interno e externo executado por empresas de segurança, inclusive com uso de botão de pânico, instalado na portaria ou até mesmo em todos os apartamentos.

Indico abaixo alguns links da Secretaria de Segurança Pública, com estatísticas e um belíssimo trabalho realizado no sentido de demonstrar à população sobre o que, União, Estados e Municípios, estão fazendo para melhorar a segurança e diminuir a violência, principalmente na região do Grande ABC. Lembrando, ainda, que dentro desta cultura de proteção devemos também nos preocupar com o fogo amigo, ou seja, o perigo também pode estar ao lado, dentro de nossa comunidade condominial.

Espero com o artigo acima ter colaborado com a Jacques Gassmann Imóveis e Condomínios, dentro de sua política de administração voltada ao bem estar de seus administrados e, ter levado ao leitor uma visão de sua importância na comunidade em que vive, demonstrando, assim, que a segurança deste depende muito mais de suas atitudes que apenas dos equipamentos e colaboradores que lhe servem.

Edison Calixto Silva
Consultor especializado em administração patrimonial
E-mail: edison.calixto@gmail.com

sábado, 2 de maio de 2009

40 anos de história

Este ano a JACQUES GASSMANN IMÓVEIS E CONDOMÍNIOS comemora seus 40 anos. Agradecemos a todos os colaboradores e clientes que fizeram parte desta história.